top of page

Integrando comportamento, estrutura e tecnologia

Nota-se uma corrida pela melhor forma de controlar organizações e logo vem a mente ERP.

A teoria das organizações enfatiza hoje a abordagem aos problemas e estudos da organização de forma que os componentes comportamentais, estruturais, tecnológicos e estratégicos tenham um tratamento de igual relevância, preponderando esse ou aquele componente, de acordo com as contingências internas ou ambientais.

Tempos atrás se dava ênfase ao componente estrutural. Se valiam mais pelos objetivos de racionalização e estruturação. Muito se deixava a desejar com relação aos componentes tecnológicos e estratégicos, política de sobrevivência e cuidados com as demandas ambientais e o comportamental, hoje se é sabido de suma importância para uma ecertiva estratégia empresarial.

A ótica mudou, os estudos avançaram, assim percebemos uma nova preocupação em privilegiar de forma equânime os componentes acima mencionados. Isso exige maior competência dos profissionais de O&M envolvidos.

Hoje os manuais de procedimentos não são mais um modismo de mercado. Percebemos a preocupação destes estarem sempre em movimento, sempre em adaptação, sempre em mudanças. Os formulários servem de termômetro para avaliar se aquele método ainda continua eficiente e trazendo resultados e mais que isso a organização é vista como um todo integrado, sistêmico.

Agir em conjunto com a estrutura social da organização, retira, dessa forma, uma característica essencialmente operacional que prevalecia a anos atrás. As técnicas são apresentadas não de uma forma dogmática, mas como um esforço no sentido de dar maior flexibilidade ao uso da tecnologia à disposição do profissional. E, finalmente , a tentativa de colocar O&M frente às variações comportamentais, geradas, quase sempre, pelo inevitável processo de resistência às mudanças.

Não tenho dúvida em afirmar que a função de organização e métodos passa a ocupar um lugar de destaque na estrutura das organizações, pois que reduz custos elimina movimentos supérfluos e prepara a organização para o crescimento.

Notoriamente percebemos que esses fatores em equilíbrio e um bom relacionamento entre os equipamentos, ferramentas e o amplo esclarecimento junto aos funcionários, assim como seu devido treinamento e transparência são de suma importância para o sucesso dentro das corporações, seja no âmbito de implantação de um ERP ou seja na implantação de novos controles e procedimentos.

Professor de Economia e Mercado, Economista, com MBA em Administração Financeira pela FGV, contador, consultor com especialização em reestruturação de empresas, tendo atuado como gestor financeiro em empresas nacionais e internacionais.

bottom of page